25/12/2009

Feliz Natal!

O Bossa-Brasileira deseja aos amigos e visitantes um Feliz Natal!
Nosso muito obrigado a todos que visitam o site, deixam comentários

e nos seguem com interesse e carinho!

Um Feliz Natal brasileiro com muita música, paz e amor a todos!

27/10/2009

"Minha" Dolores Duran

Dolores Duran foi uma das maiores compositoras e intérpretes da Música Brasileira, ouso mesmo dizer que da música mundial. Foi com felicidade que recebi o convite do Milan para elaborar esta coleção de canções para seu site Parallel Realities Studio, que sempre enfoca belas vozes femininas do Brasil.

Dolores Duran é um caso único na história da nossa música. Surgiu como menina-prodígio capaz de impressionar o exigente Ary Barroso na sua primeira aparição frente aos microfones de uma emissora de rádio. Tornou-se, no auge de sua trajetória, uma bela mulher, dona de uma personalidade magnética, mulata de musicalidade absoluta e um par de bochechas que teimavam em sustentar o constante e largo sorriso.
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Sua voz rouquinha de emissão não muito potente cantou a tristeza de maneira impressionante, porém, ao mesmo tempo era capaz de levantar o astral de todos à sua volta com intermináveis anedotas e imitações das manias e trejeitos dos seus colegas da boemia carioca. Era o centro das atenções em todas as mesas que freqüentava, aliando graça, inteligência e sagacidade. Seus versos rebuscados e confessionais em “A Noite do Meu Bem”, são até hoje muitas vezes interpretados em tom de tristeza, sendo a música na verdade, uma ode à alegria de se encontrar o ser amado. Dolores tinha facilidade em aprender línguas e absorveu de maneira genial a música e a cultura de outros países, cantando perfeitamente em inglês, francês, espanhol e italiano. A consciência política a levou a se apaixonar pelo socialismo, e ela chegou a se apresentar na antiga União Soviética ao lado de Nora Ney, Jorge Goulart do Conjunto Farroupilha entre outros artistas. Num mundo profissional totalmente machista e bastante racista, onde a criatividade duelava marcadamente com a competição musical, ela conseguiu impor respeito, dando um passo além de muitos de seus colegas e contemporâneos. Sua arte é atemporal. Dolores Duran é um patrimônio artístico deste país.

Nesta coleção procurei selecionar de seu repertório, as canções baseando a escolha num tom pessoal. O resultado me surpreendeu, pois acabou mostrando o quanto moderna era a sua interpretação, e o quanto modernos eram também os compositores, os arranjos e o repertório escolhido a dedo pela grande sensibilidade da cantora. Para o efeito ser completo, o ideal é ouvir a coleção como um disco, na seqüência, do início ao fim. São sambas, sambas-canção, boleros, jazz e até mesmo baião, em uma viagem por todo o mundo musical particular de Dolores. Os fonogramas também receberam um leve tratamento digital para dar unidade ao som. Entre as canções em outras línguas há até mesmo uma em esperanto - “Nigraj Manteloj”, versão para a famosa “Coimbra” [de Errao, Galhardo, na versão de Baena].
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Não poderiam ficar fora grandes interpretações que se tornaram também sucessos como “My Funny Valentine” [Rodgers, Hart], “Canção da Volta” [Ismael Netto, Antônio Maria], “A Noite do Meu Bem” [Dolores Duran], “Conversa de Botequim” [Noel Rosa e Vadico], “Viva Meu Samba” [de Billy Blanco] e “Por Causa de Você” [a parceria mais famosa de Dolores Duran e Antônio Carlos Jobim]. Ao lado destas, algumas canções menos conhecidas, porém não menos geniais, como “Estranho Amor” [do mestre Garoto com letra de David Nasser], “Quem Foi?” [de Nestor de Hollanda e Jorge Tavares], “Ave Maria Lola” [S. Siaba], “Bom É Querer Bem” [de Fernando Lobo], “Onde Estará Meu Amor?” [da compositora Lina Pesce] e a incrível “Minha Toada” [composição de Dolores Duran e do saudoso Edson França, outro gênio musical, mais conhecido pela bela voz a frente do Trio Irakitan].

Em todos os gêneros e paisagens musicais por onde Dolores Duran passeou, há genialidade, doçura, humor e muita emoção. Modelando assim uma rara perfeição musical capaz de emocionar até mesmo as pedras do caminho. Afinal, passada a tristeza da perda, não importa se ela nos deixou cedo, importa sim, o que ela nos deixou. Divido então, um pouco da “Minha” Dolores, com todos vocês.

“Minha Dolores por Thiago Mello”
2009 [Bossa-Brasileira & Parallel Realities Studio]

01 Bom É Querer Bem [Fernando Lobo]
02 My Funny Valentine [Rodgers, Hart]
03 Solidão [Dolores Duran]
04 A Noite do Meu Bem [Dolores Duran]
05 Estranho Amor [Garoto, David Nasser]
06 Ave Maria Lola [S. Siaba]
07 Minha Toada [Edson França, Dolores Duran]
08 Na Asa do Vento [Luiz Vieira, João do Vale]
09 Viva Meu Samba [Billy Blanco]
10 A Banca do Distinto [Billy Blanco]
11 Conversa de Botequim [Noel Rosa, Vadico]
12 Manias [Flávio Cavalcanti, Celso Cavalcanti]
13 Nigraj Manteloj [Coimbra em Esperanto] [Errao, Galhardo, Baena]
14 Sinceridad [G. Perez]
15 An Affair to Remember [Adamson, Mcarey, Chandler, Warren]
16 Onde Estará Meu Amor? [Lina Pesce]
17 Canção da Volta [Ismael Netto, Antônio Maria]
18 Quem Foi? [Nestor de Hollanda, Jorge Tavares]
19 Pra Que Falar de Mim? [Ismael Netto, Macedo Neto]
20 Por Causa de Você [Dolores Duran, Antônio Carlos Jobim]

Este disco é um presente dos blogs:
Parallel Realities Studio & Bossa-Brasileira
E não pode ser comercializado.

04/09/2009

No Ar! Trailer do documentário "Com Carinho de Maysa"

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É com grande felicidade que trazemos aqui o trailer do primeiro longa-metragem da Bossa Filmes: “Com Carinho de Maysa”, atualmente em fase de produção e ainda sem previsão de lançamento. O primeiro trailer oficial ja está no ar: no youtube e no vimeo. Também está no ar o blog do filme. Nosso muito obrigado à todos os amigos, colaboradores, pesquisadores e envolvidos direta ou indiretamente no projeto!

Este filme é uma declaração de amor que fazemos à Maysa e uma declaração de amor que Maysa faz à seu público.

05/07/2009

Dóris Monteiro 1957 “Dóris Monteiro” [Columbia LPCB 35045]

O Brasil possui cantoras magníficas, mas dentre todas elas, há uma que merece todo o nosso carinho e destaque. Trata-se da grande Dóris Monteiro, que ainda hoje canta, com 55 anos de atividade profissional, ela está cantando lindamente por sinal, com o mesmo brilho, o que mais uma vez nos enche de alegria e orgulho! Por este motivo trazemos este LP aqui - novamente uma colaboração do grande amigo Clóvis de Curitiba, nosso imenso obrigado!

Este é um LP pouco conhecido de Dóris Monteiro, no formato de 10 polegadas, lançado em 1957. No repertório está, entre outras preciosidades, a gravação original de “Mocinho Bonito”, um clássico de Billy Blanco, grande sucesso na época e considerada como uma das gravações inaugurais da bossa nova. A matriz deste disco, se existir, está escondida nas prateleiras empoeiradas do que restou do acervo da Columbia. Apenas mais um exemplo do descaso histórico com a nossa música. Excluindo “Mocinho Bonito” os outros fonogramas não foram até hoje relançados em nenhum formato. Portanto, trata-se de uma jóia rara.
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Em 1957 Dóris Monteiro já era uma grande estrela, e havia sido eleita Rainha do Rádio por dois anos consecutivos. Seu “fio de voz”, como diziam alguns colegas, era também a marca de uma cantora moderna e sofisticada, que sabia ser ao mesmo tempo simples e sofisticada, e muito popular, agradando a todos os ouvintes, técnicos, produtores e colegas músicos da nossa Era do Rádio. Além de cantar também atuou frente ao microfone como locutora e disc-jokey [!] e também fez sucesso nas telas de cinema como atriz, chegando a ganhar prêmios. Uma bela trajetória. Ainda nos anos 40, podia ser apenas uma menina com a mãe sempre ao lado “de guarda”, mas quando cantava, transmitia poesia pelas ondas do rádio. E é assim neste disco. Dos primeiros acordes de “Faça de Conta”, bonita composição de Fernando César, até o último segundo da enfumaçada “Meu Tema”, de Édson Borges, este disco é todo, uma grande beleza.

Aqui, ela registrou duas composições de Maysa, que recém havia surgido no cenário musical como um furacão de sucesso e expressão artística. São duas músicas do primeiro disco da Maysa, lançado um ano antes: “Marcada” e “Resposta”. Duas belas composições, que ao ganharem interpretação da já experiente colega, são prova do quanto reverenciada Maysa foi no meio musical, ao mesmo tempo em que fazia enorme sucesso popular. As interpretações de Dóris Monteiro para estas duas canções são belíssimas, muito particulares, com toda a sua personalidade musical. Vale lembrar que Maysa ainda não havia gravado nem o seu segundo LP quando Dóris Monteiro lançou este. Uma bela homenagem, que deixou Maysa muito feliz. Que compositor não gostaria de ter uma música sua interpretada por Dóris Monteiro? Elas chegaram a dividir o microfone nesta época em programas no rádio.

“Dóris Monteiro” é um LP belíssimo, é a música brasileira elegante dos anos 50. Durante muitos anos se criticou o samba-canção, ainda hoje é tido como um estilo menor, cafona, sem importância. Há quem diz que se aparenta do tango e do bolero, que o piano tem vibrato, que a orquestra desliza, que as letras são melosas, ou até mórbidas o que for... Nada disso importa! Quem não tem sentimentos que não sinta... há quem sente, isso sem dúvida! A voz, mesmo que por “um fio”, tem a toda a doce dimensão da poesia daqueles dias. Mesmo que nem todas as canções sejam espetaculares como “Mocinho Bonito”, “Resposta” ou “Faça de Conta”. A contracapa é outra atração, com texto assinado pelo compositor Fernando César, onde certa altura ele afirma - “...Dóris não é nada daquela ‘figura para Ibrahim ver’... ...humana, dá-se ao luxo de acumular as qualidades de mulher bonita e inteligente...” - impregnado pelo machismo da mentalidade da época.

Dóris Monteiro, o maestro Eleazar de Carvalho e o cantor Lúcio Alves - início da década de 50.

Os arranjos do disco são incríveis, vem com a assinatura da orquestra toda original de Renato de Oliveira. Há violinos, acordeons, sax, percussão em primeiro plano e piano, tudo arranjado no maior capricho, como convém ao maestro, abrilhantando as composições. Uma preciosidade - que mais dizer de um disco que reúne a orquestra de Renato de Oliveira, mais a voz de Dóris às composições de Fernando César, Maysa, Billy Blanco, Édson Borges, Eduardo Luiz e Amado Régis?

Na incrível “Minha Obsessão” [de Nando e J. Marques] a voz cheia de estilo, enche o ambiente atravessando o espaço - chega a arrepiar - Dóris canta uma letra que traduz perfeitamente a atmosfera geral: “...é obsessão / é atroz, é cruel, é fatal / é um doce veneno que embriaga, seduz e afinal / mata lentamente como a flor cheirosa de espinhos mortais... / ...é melhor que eu procure esquecer / o que só desenganos me traz / terminemos sim, e outro amor, nunca mais!”

Dóris Monteiro 1957 “Dóris Monteiro” [Columbia LPCB 35045]

01 Faça de Conta [Fernando César] bolero
02 Marcada [Maysa] samba-canção
03 Real Conclusão [Eduardo Luiz, Amado Régis] toada
04 Mocinho Bonito [Billy Blanco] samba
05 Resposta [Maysa] samba-canção
06 Minha Obsessão [Nando, J. Marques] bolero
07 Só Pode Ser Você [Fernando César] fox
08 Meu Tema [Édson Borges] beguine

Arranjos e orquestra sob regência do Maestro Renato de Oliveira

13/06/2009

Rosa Pardini 1959 “Eu, O Luar & Você” [RCA Victor BBL 1143]

É com emoção que trago mais esta beleza da discografia brasileira, quase perdida no espaço-tempo. Um disco lindo, que deve ser degustado com calma e cuidado, como convém a toda grande obra de arte. Trata-se do terceiro LP da cantora Rosa Pardini, “Eu, o Luar e Você” [BBL 1143] primeiro na gravadora RCA Victor, lançado em 1959, com arranjos e regência do maestro Erlon Chaves, um de seus primeiros trabalhos à frente de uma grande orquestra.

Um mergulho no universo da música brasileira não seria completo se não fossem trazidos à tona artistas que - por puro descaso - caíram no esquecimento, mesmo dotados de características marcantes e trabalhos artisticamente irretocáveis. Para tanto, o trabalho de recuperação dessa memória é indispensável.

Rosa Pardini faz parte deste time de artistas. Cantora nascida em São Paulo em 1926. Teve a voz treinada nos ambientes da música clássica, mas era apaixonada pela música popular. Descoberta em 1943, pelo então diretor artístico da Rádio São Paulo, Oduvaldo Vianna, Rosa Pardini foi durante as décadas de 40 e 50, destaque em emissoras da capital paulista. Gravou diversos 78 rpms e um LP em 10 polegadas com o grande maestro Enrico Simonetti. Apareceu também no cinema e foi apelidada pelo locutor Alberto Nagib de “Pássaro de Ouro”, devido a sua voz cristalina.

Este é seu terceiro disco. São canções, choros e valsas, algumas clássicas do cancioneiro brasileiro, que nas mãos do maestro Erlon Chaves, ganham roupagem ousada e moderna, mesmo respeitando a tradição brasileira das modinhas, valsas e serestas. O resultado é no mínimo fantástico. Há aqui gravações definitivas para grandes clássicos como “Tamba-Tajá” do cancioneiro amazônico de Waldemar Henrique e “Guacyra” de Hekel Tavares e Joraci Camargo.


Registrado em 1959, o disco fez sucesso popular e se destacou numa época em que as gravadoras apostaram em vozes femininas de talento para registrarem discos ousados artisticamente, e se equilibravam entre a música erudita e a popular. Cantoras menos populares como Maria Helena Raposo, Lia Salgado, Leda Coelho e Délora Bueno, conseguiram a proeza de lançar LPs clássicos nestes moldes. Lenita Bruno em 1958 havia registrado pelo selo Festa a obra-prima “Modinhas Fora de Moda”, do qual este disco de Rosa Pardini, é também parente próximo.

Rosa Pardini foi casada com Wanderley Taffo, maestro, clarinetista e arranjador genial, na época conhecido por Siles, líder de um conjunto bastante atuante nas décadas de 40 e 50 em rádios, TVs e discos. Desta união nasceu o guitarrista Wander Taffo. No início dos anos 60 ela diminui a freqüência nas rádios e TVs, mas continua a cantar, infelizmente porém não registra mais discos.

Apenas por ter nos deixado “Eu, o Luar e Você”, Rosa Pardini merece figurar entre as grandes artistas da voz no Brasil. É ouvir, e tirar as próprias conclusões. De minha parte, posso apenas comentar a beleza e a delicadeza dos arranjos e da dicção perfeita da cantora, como na faixa título, que abre o álbum, de autoria de Sivan Castelo Neto - “Eu, o Luar e Você” tem a orquestra discreta emoldurada por harpas, num estilo que apenas na década de 50 seria possível registrar.

“Guacyra” clássico de Hekel Tavares e Joraci Camargo ganha arranjo de bossa, como se dizia na época, com a clarineta - provavelmente o próprio Siles - e um violão já anunciando novos tempos. O arranjo é ousado e brinca de modernidade. Já em “O Que Eu Queria Dizer”, também do mestre Hekel Tavares em parceria com Mendonça Jr, Rosa Pardini surge cheia de ternura transpirando a exata emoção que os autores impregaram tanto na letra quanto na melodia.

Em “Chorinho” o clima se alegra com uma beleza única e o ritmo dolente, Pardini mostra que sua voz também era perfeita para o samba e o chorinho. “...e os três / vão por este mundão que se chama saudade / conduzindo três almas, demais brasileiras /serena tanto / enquanto alguém que ama / abre a janela e espia sobre o luar / que é mesmo um dia / embranquecendo a amplidão...” A poesia é maravilhosa, mas não pára por aqui...

O maestro Waldomiro Lemke, o cantor Agostinho dos Santos e o maestro Erlon Chaves, autor dos arranjos deste disco, foto 1959.

“Se Tu Soubesses” [George Moran, Christóvão de Alencar], traz a cantora de volta ao samba-canção, num arranjo cheio de sutilezas. O lado fecha com “Chuva e Vento” dos consagrados compositores Alberto Ribeiro e José Maria de Abreu. Melodia com não sei o que de moderno, os arranjos novamente na bossa do violão e do clarinete, mas com vibrafone e coro completando a maravilha, tudo soando terrivelmente estranho e moderno: “a chuva cai... / é o pranto amor / da dor universal...”

O lado B abre com “Modinha” de Jayme Ovalle, com letra do poeta Manuel Bandeira, canção que jáhavia sido gravada com grande beleza por Lenita Bruno, e a versão de Rosa Pardini também é belíssima, com destaque para o naipe de cordas. De autoria do maestro Marcelo Tupynambá, de quem Pardini foi crooner em sua orquestra durante anos, está o belíssimo samba “Mal Estar”, com acompanhamento de regional de choro: “Eu não sei bem por que, sinto-me a envolver / um mal estar / sempre que você / sorrindo chega assim a dizer / você como vai?...” Simplesmente lindo!

Harpas e orquestra retornam em “Noite de Garoa” assinada por Amil. Que se para alguns não é uma música brilhante tem pelo menos uma linha na letra, digna de se destacar como fantástica: “...por que soluças tanto ó coração? / não vês que está traçada a minha meta / deixa eu que sofra com resignação /do próprio mal de ter nascido poeta...” Não é incrível?

Há ainda “Tamba-Tajá” de Waldemar Henrique e “A Carícia de Tuas Mãos” valsa pouco conhecida do mestre Joubert de Carvalho. E para encerrar disco, uma canção brejeira - quase um lamento sertanejo - de beleza sublime, composta por outro mestre Laurindo de Almeida [será que ele fez parte na gravação deste disco?]: “Minha Saudade”. “...minha viola não mais geme que maldade / chora tristemente essa saudade... ...quero conviver com a natureza / quero frente a tal beleza / ser menor que não sei que...” Depois disso, não há mais o que dizer, apenas calar e ouvir... Uma boa viagem!

Rosa Pardini 1959 “Eu, O Luar & Você” [RCA Victor BBL 1143]

01 Eu o Luar e Você [Sivan Castelo Netto]
02 Guacyra [Hekel Tavares, Joraci Camargo]
03 O Que Eu Queria Dizer ao Seu Ouvido [Hekel Tavares, Mendonça Jr.]
04 Chorinho [Waldemar Henrique, Bruno de Menezes]
05 Se Tu Soubesses [George Moran, Christóvão de Alencar]
06 Chuva e Vento [José Maria de Abreu, Alberto Ribeiro]
07 Modinha [Jayme Ovalle, Manuel Bandeira]
08 Mal-Estar [Marcelo Tupynambá]
09 Noite de Garoa [Amil]
10 Tamba-Tajá [Waldemar Henrique]
11 A Carícia de Tuas Mãos [Joubert de Carvalho]
12 Minha Saudade [Laurindo de Almeida]

Arranjos e orquestra sob regência do Maestro Erlon Chaves.

Quero agradecer ao amigo e colecionador Clóvis Cordeiro, de Curitiba, quem gentilmente cedeu este e outros discos para digitalização.

Bossa-Brasileira 2009

Queridos amigos, leitores e acompanhantes do Bossa-Brasileira:

Quero informar à todos que não encerramos as atividades!
Porém, estamos totalmente absorvidos por um outro projeto - também sobre música brasileira, do qual falaremos aqui mais adiante - e que tem tomado todo nosso tempo e dedicação. É por uma boa causa, nos intervalos procurarei trazer aqui mais alguns discos, assim que for possível.

Quero deixar pública minha gratidão para com os amigos, colecionadores e pesquisadores Clóvis Cordeiro [de Curitiba] e ao Gabriel Gonzaga [de São Paulo] que gentilmente nos emprestaram alguns de seus raros itens de seus acervos pessoais, discos que assim que for possível, entrarão aqui. Meu muito obrigado à eles e um grande abraço!

E também meu muito obrigado à todos que nos visitam diariamente, mandam emails, comentam, nos enviam sugestões e discos... um abração à todos!

Thiago Mello